O mundo não párou. Eu não morri. Tudo está bem. Há muito a vida não andava tão boa. Por isso sumi. O relógio se mantém apressado, aquela reivindicação de alongar as horas não foi aceita e o dia acaba antes de eu poder me lembrar desse blog. Em casa há computador, mas não o acesso desde outubro do ano passado. Porque há muito o que ser feito e quando não há, me dedico com prazer ao ócio.Laura e Santiago, que passaram a encabeçar minha biografia, estão lindos, maravilhosos, espertíssimos. Laura finalmente soltou a língua e está falando bastante. o Santi está mais tagarela do que nunca. Eles adoram dar pulos...verdade é que os pés praticamente não descolam do chão, mas eles não desistem e movem como bonequinhos de pano os bracinhos e os ombros para cima. Ganharam o apelido de "pulinhos", os meus smithinhos. Esta manhã, depois que troquei a Laura ela fez questão de escolher o sapato. "Bota, bota". E fui lá eu buscar a sua bota pink para compor seu visual pink, branco e lilás. Os dois são fanáticos por banana. "Mana, mana", pedem sempre que vêem um cacho dando bobeira. E adoram ouvir histórias. "Tólia, tólia. Mamãe, tólia". Eu acho ótimo. Que gostem muito de livros, que sejam amantes de histórias e que aprendam como contá-las. Comprei uns fantoches outro dia e eles sempre pedem para colocar na mão. Os dois estão cada vez mais carinhosos, unidos e companheiros um do outro. Às vezes o bicho pega. Sempre por causa de algum brinquedo ou objeto. Mas logo passa e eles estão se abaraçando. Lala chama o Santi de "nenê" e gosta de colocar ele no colo. Deve ser porque sente que é 3 minutos mais velha. Instinto maternal aflorado. (...)
(julho de 2006)
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