terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

SABADO: plantao desde as 8 da matina, festa infantil em buffet em Moema ä noite (sim, agora fazem festas infantis ate 23h - e eu fazendo hora no shopping pra busca-los). DOMINGO: feira de manha, lavar roupa da semana, festa infantil em buffet na Penha (e eu provalvemente farei hora no shopping Penha)....Já estou o pó da rabiola antes do final de semana acabar...torcendo pra chegar segunda-feira..rs (postado no Facebook - 17/2/2013)

balança velha

Laura, esta manhã: -- Nossa mãe, voce emagreceu! --Não filha, pior que não. Eu pesei hoje e estou com o mesmo peso. -- Ah, mas acho que é porque a balança ainda está acostumada com o seu peso antigo.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Lala e Santi fazem logo 8 anos. Nao que tenham pressa. Mas é que nessa época nada espera. Dentes, ossos, mente, tudo quer se expandir, conquistar. Os dois já trocaram os dentes principais e se preparam para usar aparelho móvel. Estão altos, com mais de 1,40m e magros. A imagem de crianças gorduchas, Budinhas, só no álbum de fotos. Santiago e Laura falam inglês fluente, mas percebo que perderam um pouco já desde que voltaram ao Brasil, há dois meses. Por outro lado, estão indo muito bem no português e o boletim deles dá gosto de ver. Já não falam nada errado. Então, quando surge alguma palavra torta confesso que acho bonitinho, mas sei que tenho que corrigir. Eles falam tudo certo e de repente vem ..."daí, eu Atropecei..." Fofo demais. Mas acho que aprenderam o certo. mas não tenho certeza, porque não tropeçaram de novo. Aos 7 anos, meus filhos me enchem de orgulho e gratidão. Disse, digo e repito. Não se trata apenas de ser mãe, mas sim ao fato de poder conviver com duas pessoas tão lindas, amorosas, inteiras. Outro dia alguém me disse para voltar a escrever no blog. Francamente não sei se consigo. Parecia mais fácil replicar aqui as gracinhas que faziam quando ainda aprendiam a falar, andar e a fazer as coisas sozinhos. Agora estão tão independentes, tateiam o mundo de modo tão intenso, que temo ficar no raso ao abordar o universo tão profundo que eles têm gana em descobrir. Ou eu é que vejo complexidade onde não há?

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pesadelo

Santi me contando que às vezes vai para a cama da Lala pq tem pesadelo.
- E qual foi o pesadelo de hoje Santi?
- Com o King Kong.
- E antes, que outros pesadelos teve?
-Com o lobo. E também com o dinossauro e o tubarão martelo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Meus filhotes em NY


Museu de História Natural - maio de 2010

Porque voltei (ao blog)

Pois é, fazia tempo que sabia que devia voltar a escrever. Devia porque acho muita pena me dedicar tantos anos a um blog e depois abandoná-lo, deixá-lo órfão. O que me incentivou foi minha amiga querida Célia Froufe dizer que tinha feito um blog, um blog para o sobrinho-afilhado que está prestes a nascer dela. Minha surpresa foi tanta que pensei: se a Célia, que nunca imaginei que faria um blog pra bebê e trabalha que nem uma camela em Brasília, arrumou tempo para um blog tenho que tomar vergonha e retomar o meu. Até porque ela me cita no primeiro post. 'É, Lu, mas faz cinco meses que voce nao escreve!", veio ela me chamando na chincha(ou xinxa?). Daí vi que tinha que retomar. No mínimo pra nao comer poeira, pq o blog dela tá bem legal, ela mostra realmente como está entusiasmada com o afilhado Matheo, e se inveja é uma m..., como ela mesmo disse, eu fiquei mordida depois que vi um blog tao caprichado (precisam ver o design, super profissa feito pelo maridao). Então é isso, espero que seja uma volta, volta, não como essas matriculas que faço na Academia e nunca vou. E Célia, vou colocar seu blog aqui, pode?

Brasil - Nova York 2

Lala e Santi chegaram em Nova York em março, trazidos pelo papai Tony, um mes exatamente após eu ter chegado aqui com a Alice. Fazia muito frio, mas não nevava mais. Tinhamos alugado um apartamento no Harlem, que estava completamente vazio quando eles chegaram. Tinha apenas uns copos, pratos, um colchai inflavel e dois sleeping bags. Eles correram de um lado para o outro do apartamento, escolheram o quarto que queriam e não tardou até que a vizinha de baixo, Luz, viesse tocar a campainha, se apresentar e dizer que o barulho estava demais. Isso no primeiro dia. Quanta intolerância! Mas acabei indo com a cara da Luz e depois de mais algumas campainhadas e reclamações, viramos vizinhas cordiais. Nos primeiros dias Laura reclamou bastante e pedia para voltarmos para o Brasil.
- Porque a gente tinha que vir para cá mãe? Vamos voltar pro Brasil? Vamos para casa rosa?

Meu coração ficava em pedaços cada vez que ela dizia isso. Nos dias e semanas seguintes a casa foi ganhando móveis, uma cara e eles foram ficando mais animados. Ainda assim, falavam todo o tempo dos amigos do Brasil. Aqui, nenhum amigo. E não consegui colocá-los na escola. Só em setembro. Então de março até agora ficaram em casa. Agora no verão foram varias vezes passar o dia no "Summer camp", que é um curso de férias, nao necessariamente acampamento. Mesmo antes disso, estavam fazendo aulas de artes aos sábados, tinham a companhia de vez em quando da Eliana Márcia, que é a babysitter cantora que minha amiga Chris me recomendou e que é ótima, energia boa e eles a adoram!! Além disso tb sempre brincaram bem entre eles e isso ficou mais forte aqui. Às vezes dá para levá-los ao parque, mas quando não dá e eles ficam em casa, ficam de boa tb, pq aprenderam a se divertir mais ainda juntos.

Não é que não tenham as briguinhas. Eles tem várias vezes ao longo do dia. Geralmente a Lala irrita o Santi, que é um serzinho facilmente irritável e daí ele parte para cima. E ela chora. E ele fica de castigo. Ou então ele se nega a fazer algo que se pede ou reclama da comida e vai de castigo de novo. Mas isso atribuo mais à fase da idade do que a estar aqui. Mas pode ser um pouco de tudo.

Lala já perdeu tres dentinhos em NY, o que significam US$ 3, pois a fada do dente coloca US$ 1 por dente, que a Lala coloca em uma caixinha embaixo do travesseiro. O Santi nao perdeu nenhum dente até agora (a Lala uns 5) e isso tb irrita ele, pq ele quer que caiam logo.

Eles tambem melhoraram bastante no ingles, mesmo nao indo na escola, nao tenho amigos e falando portugues em casa. Eles treinavam nas aulas de arte, summer camp e com os filmes que assistem na TV e no cinema. Estao indo bem, entendem bastante e começam a se soltar para falar.

E hoje foram para Portugal com o pai, passar duas semanas de férias...

Brasil - New York City

Será que alguém consegue desconfiar porque faz tanto tempo que não escrevo? Não vou falar que é por falta de tempo, pq tempo a gente sempre arruma. Mas posso dizer que foi por cansaço e falta de inspiração. A cabeça desta mãe anda trabalha na potência máxima este ano (tipo um fusca ano 70 acelerado) e não consegue parar para ficar só contemplando e pensando numa das coisas mais fantásticas deste mundo para mim, que é ser mãe. Não deixei de ser mãe, nem coruja, mas deixei de ser a mãe blogueira porque realmente não anda rolando. Não ando escrevendo poesias, meu outro blog também está abandonado e durmo até lendo revista de fofoca, coisa que eu adoro. Ler estórias para Lala e Santi é certeza de que EU vou dormir. É sério. Eu durmo na metade. Eles já sabem. Hoje estava assistindo Elo Perdido com eles (sim, aquela série tosca dos anos 80, cujos DVDs eu comprei pq todo mundo tem um pouco de tosco) e enfim, dormi antes mesmo de os tres patetinhas da série (pai, filha e filho) conhecerem a Chaka (uma fugitiva do Planeta dos Macacos, tenho certeza). Ando cansada, cansadinha, cansadona, cansadérrima...
Mas Lala e Santi não dão trégua e são adoráveis todos os dias, dizem coisas interessantes o tempo todo, me surpreendem a todo momento.

Ora, mas porque tanto cansaço? Para quem ficou com dois bebês durante anos praticamente sozinha no dia-a-dia (o pai morando em outro país, eu solteira e a familia em outra cidade), agora qualquer coisa deveria ser melzinho na chupeta. Eu achei pelo menos. Mas não é bem assim.

Em algum ponto da minha missão Luciana-mãe, eu descobri que precisava namorar. Daí virei Luciana-mãe-namorada. No momento seguinte, as crianças sabendo andar, falar, e eu dando conta de namorar, eu resolvi voltar a olhar para minha profissão. Porque tirando mãe, já tinha sido todo o resto sozinha: Luciana-viajante, namorada, jornalista, só não tinha sido tanta coisa junta ao mesmo tempo. É bastante informação e eu não fui fabricada pela Apple ou Microsoft. Sou produção caseira do senhor Rubao e dona Marlene, com recursos limitados. Então, quando voce quer turbinar um carro modelo mais antigo tem que investir pesado.

Foram alguns anos até eu pensar: agora preciso traçar minha estratégia profissional. Como adoro fazer lista de metas e de sonhos, fiz uma profissional e daí segui um caminho não tão longo, mas dedicado. Porque não é só traçar meta profissional. É ver como ficará a Luciana-mãe-namorada-filha na história, até pra conseguir dar mais passos adiante.

Isso envolveu um trabalho intensivo de terapia, tratamentos corporais, constelação familiar, mapa numerologico, remédio antidepressivo pra acalmar a TPM (mas vamos lá, nunca é só TPM), e um punch no meu modus operandi no trabalho.

Deu certo. Teve uma seleção para correspondente e eu, 10 anos de casa, mãe de gemeos, 39 anos, tres anos com a mesma mulher, fui escolhida. Me senti o azarão, a Republica dos Camaroes vencendo a Copa do Mundo. Tá, tinha gente que falava que eu tinha chances e eu mesma achava, senao nao tinha entrado nessa, mas vamos e venhamos que não é o perfil mais comum dos correspondentes. Novos tempos. E sempre acho que podem ser ainda mais novos.

Fui escolhida e daí em diante não houve trégua para esta cabeça. Foi um sequencia, às vezes, diária, de ondas gigantescas. Nenhum tsunâme, graças a Deus. E aprendi com tudo isso que sei surfar. Tomei uns caldos, mas agora to me saindo bem nessas essas ondas.

Lala e Santi também estão se saindo super bem. E é sobre eles que vou falar a partir de agora...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mudanças

Muito tempo que não escrevo.Lala e Santi estão incrivelmente lindos e gentis..sou suspeita, mas estou certa, até que me provem o contrário..rs*
Os dois estão com 5 anos e no processo da primeira mudança de casa da vida deles. Aliás, de casa, de escola, de cidade, de país. Vamos para Nova York e não sei exatamente o que isso significa para eles, mas para mim é um frio na barriga, uma preocupação em encontrar um lugar onde eles se sintam bem, felizes, que tenham com quem brincar, que estejam numa escola que gostem. Lala outro dia disse que estava triste porque ia ficar longe dos amigos e do papai. Mas daí expliquei que ela poderá ver os amigos quando viermos e fará novos amigos lá e que o papai nunca deixará de vê-los, sempre estará por perto deles onde quer que estejamos. Acho que o esforço emocional de todos valerá a pena. Lala e Santi vão ter contato com outras culturas, com a língua paterna, com realidades diferentes e realmente nasceram para ser crianças do mundo!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A fada do dente

Caiu ontem o dente da Lala. Caiu não, foi tirado. Eu e Pati ficamos um tempão na função de encaixar a linha no dente e puxar. A linha saía. Pus o fio dental, mas não conseguia. Daí finalmente a Pati conseguiu. A Lala estava super de boa. Cada vez que escapava a linha, ela gargalhava. A tia Alice já tinha avisado que doía, mas era rápido. Eu contei que minha mãe tirava meus dentes assim. Ela nem chorou nem nada quando puxamos. Aliás, correu orgulhosa para ver a "janelinha" no espelho.
Quem não gostou nada foi o Santi, que foi sentar na escada de braços cruzados. "Que foi Santi? Por que tá triste?"
"É porque meu dente não quer sair. Eu queria tirar meu dente também", respondeu.
"Filho, seu primeiro dente nasceu depois do da Lala e acho que também vai demorar um pouquinho mais para cair. Se tentar tirar agora vai doer muito porque ele não está mole."
Ele continuo meio de bode, mas se conformou um pouco de que não havia nada a ser feito a não ser esperar.
Mais tarde, veio no meu quarto falar comigo: “Mãe, sabia que pode ser que caiam dois dentes meus de uma vez e daí eu vou ganhar dois presentes da fada do dente?”
“É filho, é possível.”
“É, e pode até cair também este, este, este, tudo junto!”, disse feliz.
E eu pensei: “Ai filho, tomara que não, vou vai ficar horrível!” (risos*)
O dentinho da Lala eu coloquei num potinho fechado e ela colocou embaixo do travesseiro. No meio da noite veio a fada do dente e deixou para ela R$ 1.
De manhã falei com ela por telefone.
"Então filha, quer dizer que a fada do dente te deixou dinheirinho?"
"É mãe, eu estava querendo ver, mas eu não consegui. Acho que ela é bem pequena, que nem um vagalume ou um espermatozóide".