Eu contei que tinha adotado um gato que vi na feira enquanto comia pastel de carne e tomava caldo de cana com limão na Vila Matilde. Um gato lindo, de uns 2 meses, branco e cinza, um cinza azulado, uma graça. No segundo dia já estava arrependida. O bichano fazendo xixi e cocô em lugar e eu sem tempo, sem paciência de ficar esperando ele aprender e de ensinar. Mas ele aprendeu rápido. No quarto dia, isso já nao era o problema. Mas queria ficar em todas as camas, todos os lugares, mesmo sem ser convidado. Claro, é um gato. Mas não estava para gatos. Achei que estava, que seria divertido, mas não estava sendo tanto. O jack twist, esse foi o nome que coloquei, começou a atrair os gatos da vizinha pra dentro de casa tb, pq deixava a janela aberta para ele. Uma noite, estava eu a assistir "Belíssima", quando percebo algo me encarando. Virei e vi um gato todo cinza imóvel. O da vizinha.
Para encurtar a história, dei o gato. Na hora até chorei, mas naquela mesma noite, ao perceber que ele não estava mais lá, foi um alívio.
Ele foi, mas dias depois percebi que Lala estava se coçando sem parar e eu tb comecei a me coçar e não deu outra: escabiose. A coceira veio do gato. Terrível. Pensei que pegar piolho nas Ilhas Fiji, aos 28 anos, foi o máximo do submundo que poderia atingir. Mas sarna aos 35 é pior.
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